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sábado, outubro 06, 2012

VEJA: medíocre, pequena e mal intencionada.




Esta carta de repúdio é uma resposta da ‎Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil) à revista (?) VEJA, que nesta semana publicou a seguinte nota sobre o falecimento do historiador Eric Hobsbawm (http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/a-imperdoavel-cegueira-ideologica-de-eric-hobsbawm).

RESPOSTA À REVISTA VEJA - Eric Hobsbawm: um dos maiores intelectuais do século XX

Na última segunda-feira, dia 1 de outubro, faleceu o historiador inglês Eric Hobsbawm. Intelectual marxista, foi responsável por vasta obra a respeito da formação do capitalismo, do nascimento da classe operária, das culturas do mundo contemporâneo, bem como das perspectivas para o pensamento de esquerda no século XXI. Hobsbawm, com uma obra dotada de rigor, criatividade e profundo conhecimento empírico dos temas que tratava, formou gerações de intelectuais. Ao lado de E. P. Thompson e Christopher Hill liderou a geração de historiadores marxistas ingleses que superaram o doutrinarismo e a ortodoxia dominantes quando do apogeu do stalinismo. Deu voz aos homens e mulheres que sequer sabiam escrever. Que sequer imaginavam que, em suas greves, motins ou mesmo festas que organizavam, estavam a fazer História. Entendeu assim, o cotidiano e as estratégias de vida daqueles milhares que viveram as agruras do desenvolvimento capitalista. Mas Hobsbawm não foi apenas um “acadêmico”, no sentido de reduzir sua ação aos limites da sala de aula ou da pesquisa documental. Fiel à tradição do “intelectual” como divulgador de opiniões, desde Émile Zola, Hobsbawm defendeu teses, assinou manifestos e escolheu um lado. Empenhou-se desta forma por um mundo que considerava mais justo, mais democrático e mais humano. Claro está que, autor de obra tão diversa, nem sempre se concordará com suas afirmações, suas teses ou perspectivas de futuro. Esse é o desiderato de todo homem formulador de ideias. Como disse Hegel, a importância de um homem deve ser medida pela importância por ele adquirida no tempo em que viveu. E não há duvidas que, eivado de contradições, Hobsbawm é um dos homens mais importantes do século XX.
Eis que, no entanto, a Revista Veja reduz o historiador à condição de “idiota moral” (cf. o texto “A imperdoável cegueira ideológica da Hobsbawm”, publicado em www. veja. abril. com. br). Trata-se de um julgamento barato e despropositado a respeito de um dos maiores intelectuais do século XX. Veja desconsidera a contradição que é inerente aos homens. E se esquece do compromisso de Hobsbawm com a democracia, inclusive quando da queda dos regimes soviéticos, de sua preocupação com a paz e com o pluralismo. A Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil) repudia veementemente o tratamento desrespeitoso, irresponsável e, sim, ideológico, deste cada vez mais desacreditado veículo de informação. O tratamento desrespeitoso é dado logo no início do texto “historiador esquerdista”, dito de forma pejorativa e completamente destituído de conteúdo. E é assim em toda a “análise” acerca do falecido historiador. Nós, historiadores, sabemos que os homens são lembrados com suas contradições, seus erros e seus acertos. Seguramente Hobsbawm será, inclusive, criticado por muitos de nós. E defendido por outros tantos. E ainda existirão aqueles que o verão como exemplo de um tempo dotado de ambiguidades, de certezas e dúvidas que se entrelaçam. Como historiador e como cidadão do mundo. Talvez Veja, tão empobrecida em sua análise, imagine o mundo separado em coerências absolutas: o bem e o mal. E se assim for, poderá ser ela, Veja, lembrada como de fato é: medíocre, pequena e mal intencionada.

São Paulo, 05 de outubro de 2012

Diretoria da Associação Nacional de História
ANPUH-Brasil
Gestão 2011-2013

Saudações Educacionais!


sexta-feira, setembro 28, 2012

Sobre o Diário de Classe: tentativa infeliz de melhorar a educação?





Prólogo:
Não vou levantar os vários pontos positivos sobre esta página, pois já foram todos colocados (alguns bem, outros não tão bem assim).
Já de antemão vou deixar claro que não defendo o atual sistema de ensino brasileiro e também não defendo algumas das críticas apresentadas nesta página, mas acredito na superação deste atual modelo de sociedade (e sua concepção de educação) e conseqüentemente acredito na superação do atual modelo de escola no Brasil.
Minhas análises sobre esta página são direcionadas especialmente aos seus “curtidores”, e seus respectivos comentários, e não necessariamente a Isadora ou aos professores e gestores da escola onde estuda.
Outro ponto que gostaria de deixar claro é que compreendo a situação da Isadora enquanto uma adolescente (criança) de 13 anos de idade que enxerga a educação da perspectiva de uma adolescente (criança) de 13 anos de idade (por enquanto). Portanto não a critico em suas postagens, mas creio que necessite de esclarecimentos sobre educação.

Que a escola pública no Brasil está caindo aos pedaços, que sofre com a falta de professores, de funcionários e de mais uma série de outros recursos materiais, humanos, políticos, financeiros e de formação, é um fato bastante visível! Só não vê isso quem realmente não quer ou é um completo alienado às várias realidades do Brasil. Porém o grande problema não é as pessoas que não querem ver ou os alienados. O maior problema está nas pessoas com perigosas concepções de educação sem fazer um exercício reflexivo mais profundo sobre “o quê é”, “para quem é” e “para quê é” a educação. Claro que isso requer certo tempo de estudo e reflexão sobre educação, mas é completamente possível ser feito por qualquer pessoa... E detalhe, não precisa necessariamente fazer faculdade de pedagogia para isso, e até mesmo porque existem cursos péssimos de pedagogia por aí... Há uma série de recursos que podem proporcionar esses estudos (livros, revistas, fóruns de discussão, blogs, páginas na web, grupos de estudos nas universidades, etc). E o foco da discussão não deve ser necessariamente a escola ou a educação, mas as políticas públicas que a norteiam, a organização social e principalmente a organização produtiva no Brasil.
Obviamente que por mais visível que seja essa situação, compreendo que esta questão deve ser sim colocada em discussão, mas que isso seja feito de maneira mais fundamentada e aprofundada (ou que pelo menos tente fugir o máximo possível do "senso comum"). Muitos desses “curtidores” demonstraram ser bastante incoerentes quanto às concepções de educação e sociedade, e que a escola deve ser um espaço de doutrinamento, de punição, de depósito de crianças, de submissão, de subordinação, ao mesmo que há a crença na ascensão social através da escola (que é inteligentemente refutada por Bourdieu)...
A questão que a menina Isadora levanta é um pouco perigosa da maneira que está sendo feita, pois deixa a impressão de que os "culpados" pela escola pública estar como está, são os servidores (professores, merendeiros, inspetores, gestores) e/ou os próprios estudantes. Isso é perigosíssimo! Vide os comentários dos seus “curtidores”: “porque os alunos não dão valor”; “serão todos marginais”; “existem alunos bons e alunos ruins”; “professor só reclama”; “a direção não faz nada pra mudar”, há um maniqueísmo bem perigoso nesses discursos... É preciso realizar um exercício reflexivo bastante profundo para identificar o verdadeiro "culpado" pela escola ser o que ela é hoje. A escola é só um elemento dentro da rede de ensino/educação (assim como esta rede é parte de uma maquinaria governamental e estatal). Além das escolas existem as secretarias municipais, as regionais, estaduais, organizados de maneiras bastante complexas e sombrias quanto às relações que as subjazem, e que, além disso, estão inseridas em uma sociedade capitalista neoliberal muito bem definida quanto suas características, valores e concepções. Ou seja, a escola não está isolada do mundo, isolada da sociedade, e reflete isso nas relações internas a ela.
A crítica levantada aos professores eventuais deve ser esmiuçada e não se prender apenas ao fato de que alguns apresentam déficit ou não, se controlam a turma ou não, até porque “controle” é uma palavra muito autoritária e violenta. Prefiro o diálogo, o acordo, exercício do respeito mútuo, o respeito às diferenças e singularidades. O problema da formação de professores no Brasil é político, de políticas públicas para a educação. Faltam políticas públicas de formação de professores, principalmente nos cursos de formação de professores das instituições privadas de ensino superior que tem um fundo totalmente mercadológico de qualidade (que é bastante questionável) de ensino. E os cursos de formação das instituições públicas de ensino superior (que são referência em termos de formação e produção de conhecimento em educação no país), cada vez mais, sofrem ataques e retrocessos em suas estruturas por diversas instâncias da organização social e política do Brasil. Vide a greve de professores das universidades federais.
Compreendo e é justificável a indignação de muitos professores/gestores ao criticarem a atitude/intenção de Isadora com esta página. Talvez, alguns professores acabaram se deixando levar pelo impulso do "estou tentando fazer o melhor que posso" tendo a melhor das intenções, e se sentiram um pouco "chateados" com uma crítica desse tipo, afinal antes de serem professores são seres humanos (sujeitos a erros, sentimentos – bons e ruins –, diferentes percepções, singularidades). Mesmo que muitas vezes "a melhor das intenções" não é necessariamente a melhor para todos. Assim como a iniciativa de criar o Diário de Classe teve/tem a melhor das intenções. Novamente, o que é exposto deixa a impressão que os professores são ruins/maus/ditadores por definição e que não há comprometimento por parte deles com a educação, o que acaba dando margem para se discutir de forma bastante superficial e pontual sobre as condições de trabalho, salários, assédios, o processo de adoecimento que os professores vêm passando (seja por alunos, por pais, por gestores, por legisladores, prefeitos e demais figuras que compõem a sociedade). Isso fica evidente em alguns dos comentários dos seus “curtidores”. Atualmente o Estado de São Paulo – com aproximadamente 250 mil professores – possui a maior rede de ensino público do país e registra em torno de 30 mil faltas por dia. Será que o motivo é conjuntivite ou um mal-estar qualquer? Ou é por que existe uma doença pouco famosa entre a sociedade chamada Síndrome de Burnout, que atinge principalmente professores e mais uma série de outras doenças, principalmente de ordem psiquiátricas? Só no ano de 2006, foram quase 140 mil licenças médicas, com duração média de 33 dias... Então, será que tem algo errado com o professor ou com as condições de trabalho deste professor proporcionadas pelas políticas públicas para a educação e estruturação da carreira docente? É delicada essa questão... Assim, uma solução para este problema é a que muitos ex-professores colocaram na página: “desisti de ser professor e mudei de profissão”. Mas será que isso é resolver o problema da educação? Acho que não...
Assim, em consequência do que foi exposto no parágrafo anterior, este tipo de atitude pode aumentar o mal-estar já existente (por uma série de fatores: idade, diferenças culturais, relações de poder, diferenças sociais, conservadorismo) entre as várias categorias que permeiam o espaço escolar gerando-se ainda mais distanciamentos (principalmente políticos), quando deveriam existir atitudes que contribuíssem para o fortalecimento da união destas categorias por uma educação pública de qualidade (na minha concepção, uma educação que ensine português, matemática, ciências e tudo mais, mas principalmente ensine senso de coletividade, de direito, de cidadania, de emancipação política, de solidariedade) em toda a sua estrutura de organização e finalidade.
É preciso cuidado ao discutir a questão da menina que entrou com uma arma na escola. Confesso que fiquei bastante chocado. Muitos curtidores e a própria autora do diário querem que a escola aplique punições à menina? Isso é um problema social e não apenas da escola. E isso gera um pressuposto para que as pessoas tratem alguns alunos como completos bandidos sem ao menos tentar entender o que está por trás de tudo isso, o seu contexto social e econômico! Novamente, a escola não está isolada do mundo. Está inserida na sociedade e ela reflete muitos problemas que não são da escola, mas da própria sociedade.
Como considerações finais, acredito ser bastante pertinente essa discussão ser levantada, mas é preciso tomar cuidado para quais caminhos ela se direcionará. O problema da educação pública não é pontual, ou seja, não está apenas dentro da escola. Ele permeia por instâncias de questões econômicas, sociais e principalmente políticas. E os aproximadamente 300 mil "Curtidores" associados aos comentários que eu mesmo li nesta página, dão um panorama sobre as possíveis várias concepções de educação que a sociedade como um todo adota (conscientemente ou não) quando discute educação. Panorama que analiso como bastante assustador.
Que essa exposição seja apenas um pressuposto para se discutir mais aprofundadamente a questão das políticas públicas para a educação no Brasil.

Saudações Educacionais!

quarta-feira, setembro 26, 2012

Voltar a postar ou não voltar a postar?

Voltar a postar ou não voltar a postar?

Eis a difícil questão...

Depois de tanto tempo...

Depois de tantas mudanças...

Li todos as postagens anteriores...

Ri com algumas...

Chorei com outras...

E apaguei algumas coisas...

Mas revivi muitas outras...

Saudações Educacionais!

quarta-feira, abril 20, 2011

Alegria na escola?



Prezados colegas, existe alegria presente na escola?

Prezados leitores, existe alegria presente na escola?


Prezado Georges Snyders, existe alegria presente na escola?

O que é alegria?

Qual alegria?


Saudações Educacionais!

sábado, janeiro 01, 2011

Feliz Natal e próspero ano novo!


Olá caros e queridos leitores! Tudo bem com vocês?
Pois então, estive muito tempo sumido, sem dar notícias ou sem postar qualquer coisa neste blog...
Mas enfim, gostaria de ter desejado um feliz natal no mínimo no dia 24, mas acho que não consegui...
Mas posso desejar, a tempo, um próspero ano de 2011 para todos... Desejo a todos um ano de crescimento intelectual e afetivo, um ano de muita sabedoria, paciência, reflexão, alegria, paz, sensibilidade... Que neste ano possamos dizer mais vezes o quanto algumas pessoas são importantes para nós; que neste ano possamos conciliar a razão com o coração; que neste ano possamos contribuir um pouco mais com a melhoria do mundo...
Mas por outro ponto de vista, por que as pessoas só pensam nestes votos de solidariedade e amor ao próximo em datas como o natal e o ano novo?
Inevitavelmente tenho que fazer um paralelo à piada que fazem quanto aos pratos que são servidos nas ceias. Geralmente muitas mulheres reclamam que engordam na semana entre o natal e o ano novo. Mas sempre surge o engraçadinho de plantão que solta a seguinte sábia frase: "Você não deve se preocupar com o que você come entre o natal e o ano novo, mas com o que você come entre o ano novo e o natal!" ... (Gargalhadas forçadas e amarelas)
E pensando um pouco no mesmo sentido a essa piada, acredito que o espírito solidário e fraternal não deve ser atentado apenas no período entre o natal e o ano novo, mas durante o ano novo e o natal...
Por que somente em 1 semana do ano todas as pessoas resolvem discursar de uma maneira tão piegas sobre o amor e a paz mundiais?
Poxa, o ano tem 52 semanas!!
Por que apenas o dia 1 de Janeiro é dito "dia de paz mundial"?
Um ano tem 365 dias...
Por que não todos os dias do ano?
Enfim, isso foi apenas um desabafo... Algumas vezes não consigo reprimir sentimentos que são vistos socialmente como subversivos ou que vão contra uma moral pré-estabelecida...
Mas mesmo assim, feliz ano novo! Que eu realmente espero que seja mesmo um novo ano em muitos sentidos...


Saudações Educacionais!

terça-feira, outubro 26, 2010

Das palavras de um supostamente sem nome...

Olá! Boa noite! Um pouco tarde para se postar um texto, mas enfim... Aproximadamente meia-noite... Madrugada... Uma lua que está magnífica... Queridos amigos me visitam em minha casa... E o que eu estou fazendo? Esperando uma festa universitária... E enquanto isso, escrevendo, obviamente...
Estas últimas semanas eu me deparei com um inusitado leitor do meu blog... Alguém que supostamente não tem um nome, não tem uma origem, não tem uma história...
Mas que vem me intrigando com comentários muito ricos, idéias muito saborosas...
Coloco aqui, um pequeno trecho de um maravilhoso comentário desse já tão estimado leitor:

"Mas a sua iniciativa é muito fantástica, na verdade estou sem adjetivo que demonstre o que eu estou querendo dizer... é admirável (será que é isso? acho que o que eu quero dizer é maior que isso). Mas acredito que seja muito além de deixar algo apenas mais atraente.

Quero esclarecer que acho que você não esteja formando idéias ou vontades fixas, aliás se fosse isso eu perderia tempo lendo. Mas que ao lerem, reflitam sobre e construíssem sua própria conclusão do assunto, mas sem medo de discutir.

Tenho certeza que os jovens têm muito a dizer sobre os seus artigos, ou assuntos que você fala de assuntos banalizados, e assim como eu podem concordar ou discordar com seus pensamentos, mas, no meu infinitésimo conhecimento sobre pessoas, acho que eles têm medo/vergonha de expor o que pensam. Para eles, os jovens o qual é o seu público alvo, deixo um pensamento de Paulo Freire ... "não há saber maior ou saber menor. Há saberes diferentes"... Todos devem ser valorizados e explorados.

Textos inteligentes devem ser lidos, comentados, discutidos, explorados... e o melhor ainda quando é com o autor...

Espero ajudar com os meus comentários, mas se achares que eles estão contra o seu objetivo, me controlarei para não perturbar em sua trajetória, apenas lerei os seus textos e comentários, pois estimo muito a sua obra."

Não tenho mais nada a declarar... Só espero poder contar sempre com os seus comentários, críticas, deboches...
Deixo este apetitoso comentário em homenagem a esse anônimo tão cheio de idéias, de críticas, de vontade de mudanças...
E obrigado pela grande ajuda no meu processo de reflexão...

Saudações Educacionais!

domingo, outubro 24, 2010

Aos estimados alunos...


Olá! Bom dia! Tudo bem com vocês? Que bom!
Pois bem. Há duas semanas aproximadamente (desde o dia 8 de Outubro) dei uma pausa sem tempo determinado às minhas atividades docentes, e desde então estava pensando em escrever um texto em dedicação às pessoas que fizeram muito por mim desde Março deste ano.
Creio que esse pouquíssimo tempo que passei com os alunos foi de valor inestimável para mim... Conquistei muitos conhecimentos, colecionei bons momentos e boas risadas, guardei cada lágrima de alegria que rolou, e principalmente, reconheci muitos amigos, muitos...
Experiências que não somente agregaram valores a mim como profissional da educação, mas principalmente como ser humano, como homem honrado de ter conhecido garotas tão especiais e garotos tão especiais.
Enfim, gostaria de agradecer imensamente a cada um pelo carinho e pelo reconhecimento do meu trabalho... Vocês fizeram a diferença para muitas das minhas escolhas e decisões corretas... E espero que vocês continuem fazendo essa diferença para outras pessoas...

À Turma II de 2010...

À Turma II de 2010, um terno e carinhoso obrigado pelo pouco tempo que tive o prazer de estar convosco em sala de aula, nos momentos dos intervalos, nos momentos das brincadeiras, das minhas piadas sem graça...
Me desculpe se eventualmente eu os abandonei em um momento tão delicado... Mas tive que fazer algumas escolhas. E fazer escolhas é algo que exige muito de todos nós... É muito difícil...
Enfim, muito obrigado, de coração!

Aos Alunos da Fase 2...

Um grande abraço aos garotos e garotas da turma de terça-feira, com quem pude realizar um trabalho bem descontraído e muito rico intelectualmente e socialmente... Às vezes um pouco fora do que era programado... Mas que me passaram o sentimento de que serão adultos críticos, inteligentes e conscientes... Cidadãos de verdade... Que lutarão por seus direitos e pelos direitos de seus semelhantes... Uma pena que nossos encontros eram tão curtos e com tão baixa freqüência...
Muito obrigado pelos bons momentos!

À Turma I de 2010...

Aos meus queridos da turma I de 2010, dedico o mais terno e carinhoso obrigado com lágrimas de alegria... Vocês foram os 300 "números um" na minha vida como professor... E os primeiros sempre serão lembrados com um carinho que transcende o especial...
Obrigado pela oportunidade e o prazer de poder conhecer um pouco de cada um de vocês... Que fossem por apenas alguns momentos, minutos, palavras ou olhares...
Obrigado pelas lágrimas no dia em que vi vocês descendo aquela escada para a quadra, todos em ordem, de cabeças erguidas, transbordando de orgulho, radiantes de júbilo por mais uma conquista de muitas que terão ao longo de suas longas vidas... Com certeza, até agora, o dia mais marcante na minha trajetória como professor...
Seremos sempre um time... Forte... Coeso... Dedicado... Unido...

Um grande abraço a todos...

Um eterno obrigado a cada um...


E um breve "até logo mais"...

Saudações Educacionais!
Long Live Friendship!